Outubro, 2021
Descrição
O problema da privação do Direito ao Lugar continua a forçar pessoas a prescindir de viver em lugares com que se identificam, a que se sentem ligadas e
Descrição
O problema da privação do Direito ao Lugar continua a forçar pessoas a prescindir de viver em lugares com que se identificam, a que se sentem ligadas e a que sentem que pertencem. Por este motivo, 42 organizações da sociedade civil do Centro do País e da Grande Lisboa juntaram-se para elaborar uma Carta Aberta pelo Direito ao Lugar (que conta já com mais de 900 subscrições). Neste documento de posicionamento coletivo apontam-se algumas das causas deste problema, mas também potenciais soluções. Trata-se de um conjunto de medidas nas áreas da habitação, dos espaços públicos e da mobilidade (nos centros urbanos), que se referem à economia e emprego e aos serviços de interesse geral (nas zonas rurais) e cuja responsabilidade perpassa várias entidades: Governo ou Parlamento, autarquias, instâncias europeias e até órgãos de comunicação social.
A partir das questões levantadas na Carta Aberta pelo Direito ao Lugar, pretende-se promover um espaço de debate para todas as pessoas interessadas em aprofundar a reflexão sobre estes temas. O debate decorrerá de forma interativa, garantindo a participação e interação entre participantes, percorrendo-se assim diferentes áreas de medidas ransformadoras propostas na Carta Aberta pelo Direito ao Lugar.
A Carta Aberta pelo Direito ao Lugar continua aberta a subscrições de pessoas individuais e coletivas tendo sido elaborada no âmbito do projeto LigAções, promovido pelo consórcio Graal e FGS e financiado pelo programa EEAGrants Cidad@s Ativ@s, gerido pela Fundação Calouste Gulbenkian e pela Fundação Bissaya Barreto.
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Intervenientes
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Eliana Madeira
Eliana Madeira
Eliana Madeira integra a equipa de projetos de intervenção social do Graal, um movimento internacional de mulheres que trouxe o Banco de Tempo para Portugal. Tem-se dedicado a projetos nas áreas de Igualdade de Género, Migrações, Direitos Humanos, Educação para a Cidadania Global e intervenção comunitária. É co-coordenadora da rede nacional do Banco de Tempo, integra a equipa promotora da Associação Ibero-Americana do Banco de Tempo e é membro do Banco de Tempo do Lumiar.”
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Sandra Fernandes
Sandra Fernandes
Membro da equipa de Cidadania Global e Desenvolvimento da Fundação Gonçalo da Silveira (FGS) desde 2012, com experiência em ações e processos de aprendizagem em Educação para o Desenvolvimento/ Educação para a Cidadania Global /Educação transformadora, em contextos de educação formal e não formal. Desde 2019 que integra, pela FGS, a equipa que deu corpo e vida ao projeto LigAções que juntou 42 organizações na reflexão e ação em torno das assimetrias do território nacional e na construção da Carta Aberta pelo Direito ao Lugar.
Organizações promotoras
GraalÉ movimento internacional de mulheres cristãs empenhadas na construção de uma cultura do cuidado. Nasceu na Holanda em 1921 e está ativo em 20 países. Chegou a Portugal em 1957 e, ao longo da sua história, tem desenvolvido iniciativas e projetos de natureza diversa que promovem a reflexão crítica e a mobilização para uma intervenção transformadora da realidade. Igualdade de direitos e oportunidades entre mulheres e homens, violência de género, economia solidária, educação para desenvolvimento são exemplos de áreas nas quais o Graal tem vindo a trabalhar nos últimos anos. |
Fundação Gonçalo da SilveiraA Fundação Gonçalo da Silveira é uma Organização Não Governamental para o Desenvolvimento (ONGD) convicta de que o mundo precisa de transformação e de equilíbrio. Desenvolve projetos nas áreas da Cidadania Global, Desenvolvimento, Ecologia Integral e Direito à Educação de Qualidade. Colabora também em iniciativas de Emergência Humanitária através das suas redes internacionais. Trabalha com escolas e comunidades educativas, Organizações da Sociedade Civil, Instituições do Ensino Superior, comunidades locais e Instituições Governamentais. |
Hora
(Segunda) 18:00 - 19:30