Outubro, 2021

Sex01Out19:0021:00Evento finalizadoDestaqueConversas Umundu - "Afinal, o que é sustentabilidade?"19:00 - 21:00 Auditório BM Orlando RibeiroTipo:Debate / Conversa

Descrição

Nas Conversas Umundu vamos falar com académicos, ativistas e profissionais da área, num espaço aberto que convida à participação.

No evento “Afinal, o que é sustentabilidade” tentamos desmontar um conceito que já se tem vindo a tornar um “chavão”. Quando Hans Carl von Carlowitz escreveu a sua obra “Sylvicultura Oeconomica” há 300 anos, dedicada à gestão de recursos florestais, terá sido uma primeira alusão ao conceito de sustentabilidade. No entanto, apenas a partir do início dos anos 1970 este assunto reapareceu verdadeiramente no discurso público, após a publicação do relatório ao Club of Rome “The Limits to Growth” (Os Limites do Crescimento) que demonstrou que com um modelo de desvolvimento baseado no crescimento económico o colapso seria inevitável dentro de 100 anos. Mas também seria possível mudar e atingir um estado de estabilidade ecológica e económica “sustentável”, face a um planeta com recursos finitos, e satisfazer, ao mesmo tempo, as necessidades de cada pessoa.

Tendo o Festival Umundu Lx como lema ser um “Festival para a Transformação Sustentável”, é preciso questionarmo-nos sobre o significado que esta palavra transporta atualmente e quanto da sua essência sobrevive num mundo inundado de publicidade e de discursos manipuladores, com a finalidade de fomentar o consumo. Será que podemos voltar a resgatar o verdadeiro sentido desta ideia fundamental para a sobrevivência da humanidade neste Planeta?

Participantes:

Nota: Inscrições obrigatórias para o evento presencial. A participação no evento online não requer inscrições.

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Intervenientes

  • Cristina Joanaz De Melo

    Cristina Joanaz De Melo

    Instituto de História Contemporânea (IHC) da Universidade NOVA de Lisboa

    Cristina Joanaz de Melo é Investigado do Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa. Membro fundador da Rede Portuguesa de História do Ambiente (REPORTHA - 2015) Trabalha em história dos recursos naturais desde 1990s, em história contemporânea e moderna, secs XVIII a XX sobre recursos cinegéticos, hídricos e florestais em contextos europeus. Neste momento trabalha sobre a ideia de modelação de paisagens soluções ambientais no passado, procurando perceber como é que o fator antrópico manteve ou compensou quadros de degradação ambiental garantindo, no passado, legados ecológicos de futuro. Reflete nestes aspetos em: Conhecer a intervenção humana no território e executar um futuro. Consultoria histórica da paisagem como ferramenta operativa” O Mundo na Europa. Crises e Identidades. Editora Húmus, Dezembro 2020. https://www.almedina.net/o-mundo-na-europa-crises-e-identidades-1612276508.html Obras recentes destacam-se Environmental History in the Making, 2 vols, Springer, 2017, coordenação e co-autoria de Como a Fénix Renascida – Matas, Bosques e Arvoredos (Séculos XVI-XX). Representações, Gestão, Fruição.Colibri 2020.

    Instituto de História Contemporânea (IHC) da Universidade NOVA de Lisboa

  • Inês Cosme

    Inês Cosme

    Moderadora

    Inês Cosme é doutorada em Estudos sobre a Globalização e formada em Engenharia do Ambiente, ambas pela Universidade NOVA de Lisboa. É investigadora no CENSE - FCT NOVA desde 2012 no grupo de Economia Ecológica e Gestão Ambiental, e é detém atualmente tarefas de gestão e comunicação de ciência no centro. No seu trabalho de investigação tem explorado a teoria e as práticas do decrescimento, investigando o papel de iniciativas bottom-up e top-down na transformação das relações económicas e sociais, e revelando de que forma estas podem contribuir para restaurar uma maior pluralidade de valores, cooperação e solidariedade na sociedade.

    Moderadora

  • João Camargo

    João Camargo

    Climáximo

    João Camargo (Lisboa, 1983) foi jornalista, professor de Química e Botânica e técnico da LPN. É ativista do Climáximo, investigador na área de alterações climáticas e doutorado em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável. É autor dos livros Que Se Lixe a Troika, Manual de Combate às Alterações Climáticas e Portugal em Chamas - Como Resgatar as Florestas.

    Climáximo

  • Susana Fonseca

    Susana Fonseca

    ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável

    Doutorada em Sociologia pelo ISCTE – IUL. Foi investigadora na área da Sociologia do Ambiente no ISCTE-IUL e mais recentemente no ICS-ULisboa. É fundadora e membro da direção da organização não governamental de ambiente ZERO – Associação Sistema Terrestre Sustentável, desde janeiro de 2016, onde coordena a área “Sociedades Sustentáveis e Novas Formas de Economia” e onde atualmente colabora. Faz parte do grupo de fundadores da Coopérnico – Cooperativa de Desenvolvimento Sustentável, CRL.

    ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável

  • Victor Vieira

    Victor Vieira

    Lisboa E-Nova

    Engenheiro do ambiente tendo vindo a trabalhar nos últimos dois anos em vários projetos relacionados com Sustentabilidade e Economia Circular na Câmara Municipal de Lisboa e na Agência de Energia e Ambiente de Lisboa: Lisboa E-nova. Foi responsável durante vários anos pela área de gestão de resíduos na cidade de Lisboa. Pessoalmente, confessa-se eternamente fascinado com o equilíbrio dos sistemas planetários e com o fluxo de recursos e materiais nas cidades. Adoraria poder assistir ao dia em que a palavra "lixo" passa a ter apenas um significado histórico em todos os léxicos. Momento em que todos os produtos e materiais terão um valor e função efetivos enquanto matérias primas secundárias e alcançámos os objetivos pretendidos de implementação de sociedades circulares e Zero Desperdício.

    Lisboa E-Nova

Organizações promotoras

UMUNDU Lx

 

Organizações participantes

ClimáximoOlá! Somos um grupo de ativistas preocupado com as alterações climaticas e com as consequências destas na humanidade. Lutamos contra os combustíveis fósseis em direção a uma transição justa para energias sustentáveis, utilizando para isso ações de rua, protestos, ações de desobediência civil, entre outros. climaximo@riseup.net

Lisboa e-NovaA Lisboa E-Nova – Agência de Energia e Ambiente de Lisboa é uma associação de direito privado sem fins lucrativos que tem como finalidade promover o desenvolvimento sustentável de Lisboa e respetiva área metropolitana, Numa perspetiva integradora de medidas de adaptação às alterações climáticas e ações de mitigação, e apoiando a inovação e o desenvolvimento de projetos que permitam a redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE), a Lisboa E-Nova trabalha com vista a uma cidade de baixo carbono e menos vulnerável aos efeitos do clima futuro. Uma cidade que seja um exemplo a seguir no caminho da descarbonização e que se foque no bem-estar do cidadão e das gerações futuras. Ao assumir-se como um ator chave da cidade na prossecução dos objetivos nacionais e internacionais de energia e clima para 2030 e 2050, a Lisboa E-Nova, estrutura as suas áreas de atuação estratégica em três grandes eixos: Energia, Água e Materiais que, quando abordados em conjunto, consubstanciam a área da Economia Circular, acompanhados por outros três eixos horizontais: Educação, Comunicação e Ciência dos Dados.

Umundu LxA palavra Umundu contém múltiplos sentidos. Foi construída a partir da tradução para o português da expressão “one world” (ou “Eine Welt” em alemão), muito utilizada no espaço anglo-saxónico, e que transporta a ideia de a humanidade ser uma única grande comunidade global. Esta expressão também inclui em muitos contextos o pensamento de sustentabilidade, ecologia e justiça social (especialmente no contexto da disparidade existente entre as nações desenvolvidas do norte e as nações em desenvolvimento do sul).

ZERO - Associação Sistema Terrestre SustentávelA ZERO - Associação Sistema Terrestre Sustentável é uma associação de âmbito nacional sem fins lucrativos, que actua em diversas áreas ambientais procurando o equilíbrio entre ambiente, sociedade e economia, com o objectivo de promover um desenvolvimento sustentável e o bem-estar para todos.zero@zero.ong

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Uso obrigatório de máscara
Distancia física obrigatória
Indicações adicionais Estão em vigor as normas de contingência da DGS, na vertente presencial.

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