Outubro, 2021
Descrição
Quando falamos em mudar o sistema para travar o colapso climático, sabemos que isso tem muitos significados diferentes. Se muitas pessoas acham que é ganhando umas eleições que
Descrição
Quando falamos em mudar o sistema para travar o colapso climático, sabemos que isso tem muitos significados diferentes. Se muitas pessoas acham que é ganhando umas eleições que se trava ou se fica mais próximo de travar a catástrofe, outras acham que um regresso a uma espiritualidade reconquistada é o caminho. Perante a dimensão e a complexidade da crise climática e do capitalismo actual, a ferramenta da revolução, sob o ponto de vista de motor da História (Marx) ou travão de emergência (Benjamin) tem de estar em cima da mesa. Mas que revolução será essa?
No dia 2 de Outubro, às 20:00, estaremos no Festival Umundu Lx 2021, em Lisboa, para dinamizar uma discussão aberta sobre mudar o sistema e revolução num contexto de crise climática. Acções de desobediência civil de massas, como a acção de Outono Vamos Juntas podem contribuir para construir ferramentas para esta mudança?
Este Outono, o Climáximo organiza fóruns de discussão sobre o que significa mudar o sistema. Nestes fóruns discutir-se-ão três conceitos-chave:
- Mudar
- O Sistema
- O Clima
No Fórum “Que Revolução?” haverá lugar à discussão e exploração do conceito “mudar” e das interligações com os outros conceitos, procurando articular visões cada vez mais comuns para estratégias conjunta e uma ideia cada vez mais clara do que é o futuro que queremos num mundo justo e habitável.
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Intervenientes
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João Camargo
João Camargo
Climáximo
João Camargo (Lisboa, 1983) foi jornalista, professor de Química e Botânica e técnico da LPN. É ativista do Climáximo, investigador na área de alterações climáticas e doutorado em Alterações Climáticas e Políticas de Desenvolvimento Sustentável. É autor dos livros Que Se Lixe a Troika, Manual de Combate às Alterações Climáticas e Portugal em Chamas - Como Resgatar as Florestas.
Climáximo
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Mariana Gomes
Mariana Gomes
Aos 18 anos percorreu 400km para estudar Direito - queria mudar o mundo e acreditava que a justiça tinha um papel fulcral na construção de uma sociedade mais justa. Desassossegada por natureza, ativista por escolha, foi em Lisboa que encontrou o espaço que daria voz às suas inquietações: o movimento social por justiça climática. É ativista na Greve Climática Estudantil e no Climáximo, colabora na campanha Empregos para o Clima e no Glasgow Agreement. Está no 3.º ano da Licenciatura em Direito e é voluntária na PROBONO Portugal.
Organizações promotoras
ClimáximoOlá! Somos um grupo de ativistas preocupado com as alterações climaticas e com as consequências destas na humanidade. Lutamos contra os combustíveis fósseis em direção a uma transição justa para energias sustentáveis, utilizando para isso ações de rua, protestos, ações de desobediência civil, entre outros. |
climaximo@riseup.net |
Hora
(Sábado) 17:00 - 19:00